Um mito comum sobre a preparação para o Concurso de Diplomata é a crença de que é preciso falar francês fluentemente para obter uma ótima pontuação na prova e conquistar uma vaga. No entanto, isso não é verdade. Você não precisa falar francês fluentemente para ter um bom desempenho na prova. Na verdade, as únicas habilidades necessárias são a leitura e a escrita. A prova não exige que você escute ou fale francês. Portanto, não se preocupe em atingir a fluência, concentre-se em desenvolver suas habilidades de leitura e escrita.
A preparação de longo prazo
É verdade que a preparação para o Concurso de Diplomata é um processo de longo prazo. A média de tempo de preparação entre os aprovados é de quatro anos. No entanto, isso não significa que você precise estudar por exatamente quatro anos. O tempo de preparação varia de acordo com o ritmo de estudo de cada pessoa. Alguns candidatos conseguem passar em um ou dois anos, enquanto outros levam mais tempo. O importante é dedicar-se ao estudo de forma focada e constante para aumentar suas chances de aprovação.
A importância do diploma de proficiência
Contrariando o que muitos acreditam, não é necessário ter um diploma de proficiência para se preparar para o Concurso de Diplomata. O nível de proficiência exigido é B1, mas isso não significa que você precise fazer um curso preparatório ou alcançar um determinado nível. O foco deve estar no desenvolvimento das habilidades necessárias para a prova, como a leitura e a escrita. O formato do exame de proficiência é diferente do formato da prova do concurso, portanto, não é necessário estudar para o exame específico.
O mito do intercâmbio
Muitas pessoas acreditam que fazer um intercâmbio acelerará o aprendizado do francês e, consequentemente, a preparação para o Concurso de Diplomata. No entanto, essa crença pode ser o contrário da realidade. Embora seja uma experiência maravilhosa, um intercâmbio envolve muito mais do que apenas estudo. A adaptação, fazer amigos e outras distrações podem afetar a qualidade do seu estudo. Portanto, um intercâmbio não acelerará sua aprovação. Foque em estudar o que é necessário para a prova.
Acelerando a aprendizagem com cursos focados
É verdade que cursos focados no Concurso de Diplomata podem acelerar sua aprovação. Estudar francês desde o início com foco na preparação para o concurso permitirá que você aprenda o idioma mais rapidamente do que alguém que está fazendo um curso regular ou até mesmo alguém que fez um intercâmbio. Os objetivos e as estratégias de estudo são diferentes. Começar com um curso focado permitirá que você desenvolva uma base sólida no idioma em termos de vocabulário e gramática, que são essenciais para uma boa escrita e para a realização dos exercícios da prova. Portanto, se você deseja acelerar sua aprovação, um curso focado é altamente recomendado.
Estes são os cinco mitos e verdades sobre a preparação para o Concurso de Diplomata. Lembre-se de que não é necessário falar francês fluentemente, a preparação é de longo prazo, não é preciso ter um diploma de proficiência, um intercâmbio não acelerará sua aprovação e cursos focados podem acelerar sua aprovação. Dedicar-se ao estudo focado nas habilidades necessárias para a prova é a chave para o sucesso no Concurso de Diplomata.
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Já se tornou um hábito dos cursos preparatórios e a maioria dos candidatos adora acompanhar as entrevistas com os aprovados no concurso de diplomata.
O longo período de estudos exige uma ótima dose de motivação. Esses bate-papos servem para motivar aqueles que continuam trilhando o caminho da aprovação.
Assistindo aos recém-aprovados no CACD, eles percebem que se tornar diplomata é um sonho possível de se realizar. Além disso, há muitas dicas e insights que podem ser extraídos dessas conversas.
Neste ano de 2023, conversamos com nossas alunas Dandara Araújo e Marcela Rangel, ambas aprovadas após muitos anos de estudo. Cada uma com uma história diferente, mas com a mesma determinação.
Para a preparação de francês, não posso deixar de recomendar o curso mais completo do mercado: o Passeport pour la diplomatie. São 4 módulos, do básico ao avançado, desde as primeiras palavras até a resolução de simulados da prova.
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Quando eu era criança, ainda na quarta série, resumo para mim era selecionar as partes principais do texto e copiá-las em meu caderno, uma após a outra. Quando entregava a atividade, a professora aceitava e me atribuía um boa nota. Passei anos acreditando que o resumo funcionava assim.
Já próximo do Ensino Médio, no ápice do meu autodidatismo, quando comecei a estudar assuntos diferentes com mais afinco, entendi que o que fazia não era um resumo. Era, no máximo, uma curadoria de trechos do texto original.
Para transformar a seleção de frases em resumo, deveria reescrevê-las com minhas próprias palavras e conectá-las de forma lógica. Como toda habilidade nova, levei um tempo para aprendê-la, não foi fácil abandonar a cópia e, no início, ainda colava algumas sentenças do original em minha produção, tentando disfarçá-las em meio a outras informações.
A prática de selecionar o que era fundamental nos textos que resumia me ajudou muito nesta nova fase. No entanto, devo confessar que a tarefa mais ingrata não era escolher os elementos que estariam em meu resumo, mas aqueles que não estariam.
Deixando de fora o que não é importante
Baseado no relato de dezenas de alunos, creio que esta seja a principal dificuldade: deixar de lado o que você não considera digno de compor o seu texto. Logo surge uma pergunta: “E se esta informação for importante e eu não percebi?”
É uma sensação normal, porque toda escolha implica um abandono. Ao escolher um determinado elemento, deixo de escolher outros. Essa impressão nos persegue não apenas na hora de resumir um texto, mas também em nosso dia a dia. Você fez a ótima escolha de ler este artigo, o que significa necessariamente que não está lendo outros.
Como professor há tantos anos, tive a oportunidade de ler centenas – por que não dizer milhares? – de produções de alunos, incluindo resumos de um mesmo texto. É interessante perceber que a seleção de um aluno pode ser bem diferente da de outro. E isso não significa que um está certo e que o outro não está.
Então, não se preocupe, os elementos selecionados por você serão sempre diferentes dos meus ou de outros alunos. É claro que existem informações essenciais que precisam estar em nossos textos, apesar das diferenças, mas eu tenho certeza que não deve ser difícil entender quais são.
Quando você compreende bem o texto, os elementos de base devem aparecer facilmente. Se você me permitir uma dica, eu diria para você prestar atenção ao início e ao fim dos parágrafos, é bem provável que as ideias principais morem por lá.
E o que você pode deixar de fora sem medo?
Citações diretas;
Exemplos;
Dados estatísticos; e
Ideias repetidas.
Antes de sair por aí eliminando essas informações de seu resumo, é preciso perceber se elas são essenciais ou não para a compreensão do texto. Em textos que analisam a evolução do desmatamento da Amazônia ou que têm como assunto principal os indicadores de inflação, os dados estatísticos são essenciais, pois estes serão, muito provavelmente, o foco da produção.
O resumo já começa na leitura
Não leia o texto integralmente para começar a resumir. O resumo já pode começar durante a leitura. Sublinhe as ideias principais de cada parágrafo e, ao lado, às margens da folha, escreva frases curtas que resumam o seu conteúdo.
Dessa forma, quando for iniciar o seu texto de fato, não precisará ler e reler o original, basta voltar o olhar para o que você sublinhou e para as suas anotações. Você vai economizar muito tempo e já terá uma ótima noção do que gostaria de incluir em seu resumo.
De preferência, as suas notas não serão uma cópia do texto, mas escritas com as suas próprias palavras. Nem tudo o que você sublinhou ou anotou precisa estar em sua produção. Antes de iniciar a escrita, você deve decidir o que vai e o que fica.
Iniciando o texto
Uma dúvida comum é: “como iniciar o meu resumo?”. Existem, basicamente, duas formas:
Fingir que o texto original não existe e iniciar diretamente pelas informações, sem citar título ou autor;
Mostrar, desde o início, que o texto que você está escrevendo é um resumo do original, citando título e autor.
Vou deixar aqui um exemplo para as duas formas:
Texto originalL’élection américaine de tous les dangers
Julien Brygo
Salle comble ce dimanche 29 octobre 2023 à l’église Long Branch de Greenville, quatrième agglomération urbaine de Caroline du Sud. Costume noir, chemise blanche et cravate rose, M. Sean Dogan rejoint l’estrade, déjà occupée par une chorale à six voix, deux pianistes et un batteur. « On a besoin de cinq ou six volontaires, merci pour votre aide. » Pasteur de cette Église évangélique baptiste, il invite sur scène une membre du Conseil national des femmes noires (National Council of Negro Women, NCNW). « Nous sommes une organisation nationale cherchant à promouvoir l’éducation, l’entrepreneuriat, la stabilité économique… En ce moment, on fait campagne pour que les gens s’inscrivent sur les listes électorales. »
L’oratrice sonde le public : « Qui parmi vous est inscrit ? » La grande majorité des 402 fidèles (400 Noirs, 2 Blancs) lève la main. « Très bien, maintenant, qui va voter ? » Même résultat. « C’est ce qu’on aime voir. Venez nous voir, parlez-en autour de vous. Faites que votre voix soit entendue en novembre ! » L’oratrice donne un chèque au pasteur pour soutenir l’Église, dit avoir « hâte d’entendre [son] sermon », puis redescend les marches. Un an sépare ce dimanche d’automne de l’élection présidentielle de novembre 2024, lors de laquelle on prévoit déjà que vont s’affronter MM. Joseph Biden et Donald Trump, dans un remake de 2020.
La Caroline du Sud est un État majoritairement baptiste, mais il y a les Églises que fréquentent les Noirs et celles que fréquentent les Blancs. Les baptistes blancs votent presque tous rouge (républicain) ; les Noirs, presque tous bleu (démocrate). Dans les Églises comme celle de M. Dogan, on met souvent l’accent sur la meilleure façon de s’accommoder de l’injustice, l’importance d’observer un bon « mode de vie », la nécessité de garder espoir. Cet État fait partie de ceux où la proportion d’Afro-Américains est l’une des plus élevées du pays : 26 % de la population.
Le Monde Diplomatique, janvier 2024
Início de resumo 1 (foco apenas nas informações)
Lors d’un rassemblement dans une église évangélique baptiste à Greenville, en Caroline du Sud, le pasteur Sean Dogan accueille une représentante du Conseil national des femmes noires pour sensibiliser les fidèles à l’importance de s’inscrire sur les listes électorales. La majorité des participants, principalement afro-américains, confirme être inscrits et prêts à voter. Il est noté que, en Caroline du Sud, il existe une division raciale et politique au sein des églises baptistes, les Afro-Américains votant généralement pour les démocrates et les Blancs pour les républicains. Cet État, ayant une population afro-américaine conséquente, se concentre dans ses églises sur la gestion de l’injustice, l’importance d’un bon mode de vie et le maintien de l’espoir, en anticipation de l’élection présidentielle américaine de novembre 2024.
Início de resumo 2 (retomando título, autor e fonte)
Cet article, écrit par Julien Brygo pour “Le Monde Diplomatique”, traite de la mobilisation politique dans une église évangélique baptiste à Greenville, Caroline du Sud, en préparation pour l’élection présidentielle américaine de novembre 2024. Lors d’un service religieux, Sean Dogan, le pasteur de l’église, invite une représentante du Conseil national des femmes noires à parler de l’importance de l’inscription sur les listes électorales. La majorité des fidèles présents, principalement Afro-Américains, confirme être inscrits et avoir l’intention de voter. L’article souligne la division raciale et politique au sein des églises baptistes en Caroline du Sud, où les Noirs tendent à voter démocrate (bleu) et les Blancs républicain (rouge). La Caroline du Sud, avec une population afro-américaine significative, met l’accent dans ses églises sur l’adaptation face à l’injustice, l’importance d’un bon mode de vie, et le maintien de l’espoir.
Nenhuma das duas precisa ser privilegiada, as duas formas estão corretas e você deve utilizar a que lhe transmitir mais segurança. Afinal, será você que fará a prova.
A vantagem da segunda forma é a de ser uma “fórmula”. Não é preciso pensar muito para construir a introdução do seu resumo, basta citar o título, o autor e a fonte em que o original foi publicado para dar o pontapé inicial em sua produção. É um ótimo elemento déclencheur.
Escrevendo com suas próprias palavras (a paráfrase)
O resumo deve ser um texto escrito com as suas palavras, mas com informações de outrem.
Para que isso aconteça, não basta saber selecionar as ideias principais do texto, mas saber reescrevê-las. É neste momento que entra um elemento fundamental: a habilidade de parafrasear.
Conhecer a gramática do francês e dominar um amplo vocabulário são indispensáveis para cumprirmos esta missão. Deixarei dois exemplos, baseados no texto que já apareceu neste artigo:
Phrase original 1
La Caroline du Sud est un État majoritairement baptiste, mais il y a les Églises que fréquentent les Noirs et celles que fréquentent les Blancs.
Paraphrase1 (clique)
La plupart des habitants de la Caroline du Sud pratiquent la foi baptiste, mais les églises varient entre celles fréquentées par la communauté noire et celles par la communauté blanche.
Phrase original 2
Dans les Églises comme celle de M. Dogan, on met souvent l’accent sur la meilleure façon de s’accommoder de l’injustice, l’importance d’observer un bon « mode de vie », la nécessité de garder espoir.
Paraphrase 2 (clique)
Dans les lieux de culte tels que celui de M. Dogan, l’accent est fréquemment mis sur la manière optimale de faire face à l’injustice, l’importance de suivre un mode de vie exemplaire, et la nécessité de maintenir une attitude optimiste.
Como você construiria uma paráfrase para a frase a seguir? Deixe sua versão nos comentários.
Cet État fait partie de ceux où la proportion d’Afro-Américains est l’une des plus élevées du pays : 26 % de la population.
Conectando as ideias
Bem… mas do que adianta selecionar bem as ideias do texto, iniciar o texto de forma adequada e construir boas paráfrases se as ideias não estiverem bem conectadas?
Para esta tarefa, você deve conhecer bem os conectivos, incluindo as famosas conjunções. São eles que darão a coesão necessária ao seu resumo. É claro que você não deve abusar de seu uso, para não deixar o texto tão pesado e não deixar o leitor com sensação de que ele não é capaz de estabelecer determinadas conexões.
No padrão de respostas da prova de francês do CACD 2023, confesso que achei o uso de conectivos exagerado. Deixei-os em negrito, para que você mesmo possa contá-los:
Pour de nombreux observateurs, les super-plateformes ont acquis un pouvoir démesuré qui s’assimile à celui des États. Des pays comme la France et le Danemark ont d’ailleurs nommé des “ambassadeurs pour les questions numériques”. Mais cela démontre avant tout l’importance que prend le numérique pour la diplomatie des nations. Si de grandes puissances économiques sont déjà entrées en concurrence avec les États au cours des siècles passés, les super-plateformes semblent, quant à elles, posséder des pouvoirs quasi régaliens, mais seulement à première vue. Tout d’abord, elles proposent des services de paiement et Facebook voudrait créer une cryptomonnaie privée. Par contre, aucune de ces plateformes ne frappe monnaie. En ce qui concerne le pouvoir de police, les plateformes peuvent contrôler le contenu qui est publié par leurs utilisateurs, mais seules les institutions étatiques peuvent sanctionner les contenus illégaux. Les mécanismes de modération des contenus sont encore limités et représentent surtout une réaction à la lenteur des systèmes judiciaires des États. Pour ce qui est des impôts, les plateformes n’en prélèvent pas, mais l’optimisation fiscale qu’elles pratiquent a obligé les États à négocier entre eux pour adapter le système fiscal international à la nouvelle ère numérique et, en juin 2021, ils ont déterminé l’instauration d’un impôt minimal pour les multinationales de 15 % dans tous les pays où elles opèrent. Enfin, en matière de sécurité, les plateformes peuvent être considérées comme une menace et certains États décident de les bloquer ou de les limiter. D’ailleurs, des campagnes de désinformation peuvent y être lancées dans le but d’ébranler un gouvernement ou de s’immiscer dans le processus électoral. D’un autre côté, elles peuvent contribuer à la sécurité des États en aidant à contrôler les flux d’information. Il en découle que les super-plateformes ne possèdent pas vraiment de pouvoirs régaliens, néanmoins leur “pouvoir d’infrastructure” représente un défi pour les États. En effet, les plateformes ont construit leurs propres réseaux de câble sous-marins à l’échelle du monde et des centres de données qui leur permettent de stocker et traiter les informations, ce qui fait de celles-ci les principaux fournisseurs de l’informatique dématérialisée.
Finalizando o texto
Sobre a estrutura do resumo: ele não precisa ser escrito em apenas um parágrafo. Inclusive, não recomendo esta prática. O ideal, em minha opinião, é tentar escrevê-lo em 3 parágrafos, seguindo aquela velha fórmula de introdução, desenvolvimento e conclusão. O resumo, por se tratar de um texto independente, deverá ser um texto completo.
Para entender isso melhor, basta pensar na função que você vai representar como diplomata. Um dos seus trabalhos será resumir conteúdos longos e complexos para os seus superiores, para que eles não percam tempo lendo tudo o que você leu e que, mesmo assim, compreendam os pontos essenciais dos textos originais.
Agora, uma dica para a prova de francês: evite cometer erros de gramática no início e no final do texto. Por quê?
A introdução é quando o avaliador estabelece o primeiro contato com a sua produção, é a primeira impressão. Se você errar muito, ele tenderá a enxergar mais erros do que enxergaria normalmente.
A conclusão é a última chance que você tem de causar uma boa impressão. Você inicia bem o texto, comete poucos erros no desenvolvimento, mas, já cansado(a), faz o seu corretor trabalhar bastante. Ele (ou ela) vai pensar: “O texto estava indo tão bem… olha o estrago que ficou”.
Apesar de não ser da banca do concurso, já corrijo simulados há mais de 10 anos. Então, consigo entender melhor as sensações dos corretores.
Escrever um ótimo resumo não é uma tarefa fácil, ainda mais em francês, ainda mais para o concurso de diplomata. Entretanto, a prática deve fazer parte da sua rotina de estudos do idioma, para que escrever se torne cada vez mais fácil e natural.
Você já deu um excelente primeiro passo lendo este artigo. Aplicando as dicas que você viu aqui, pode ter certeza de que vai melhorar muito a qualidade de seus resumos.
E, se desejar praticar mais, conte comigo para ajudar neste caminho. Criei uma oficina de 1h30 para que você possa colocar em prática tudo o que aprendeu. É só clicar aqui para se inscrever.
Você falaria tranquilamente sobre seus gostos em espanhol?
Pense em como você diria “eu gosto de estudar espanhol”.
Se você pensou em algo como “yo gusto de…” pare por aí! Vamos reformular?
O verbo “gustar” funciona de uma forma diferente:
Primeiro, precisamos indicar “quem gosta”, para isso usamos a preposição “a”:
Depois disso, vem o pronome correspondente a essa pessoa:
Esses pronomes são essenciais para a conjugação deste verbo. Já a primeira parte (quem gosta) se torna redundante, podendo ser omitida ou não de acordo com os objetivos comunicativos. Mas lembre-se que sempre que quisermos especificar quem é a pessoa que gosta, é obrigatório o uso da preposição “A”. Por exemplo: A María; A Carlos; A los niños,…
Então, chegamos ao verbo, que só terá plural ou singular de acordo com o “objeto gostado”: (aqui no presente do indicativo)
O “objeto” gostado precisará de um determinante (quando é um substantivo) ou aparecerá sozinho (quando é um verbo). Sendo assim, o verbo “gustar” permanecerá no singular sempre que estiver acompanhando um substantivo em singular e/ou um verbo, e será usado no plural somente quando estiver acompanhando substantivos no plural.
Agora vamos montar nossa frase inicial?
“Eu gosto de estudar espanhol.” → (A mí) Me gusta estudiar español.
Perceba que no nosso exemplo a primeira parte se torna redundante e não altera o sentido da frase. Porém, em alguns casos, continua sendo necessária, pois, quando eu uso “me” não há dúvidas de que se trata de mim, mas quando uso “le”, por exemplo, posso estar falando de “él”, “ella” ou “usted”, e o mesmo ocorre na terceira pessoa do plural. Por isso, você deve se atentar às possíveis ambiguidades e incluir essa construção (“a “+ pessoa) sempre que necessário.
Perceba também que, em nenhuma hipótese, usamos “de”. Esse verbo não exige essa preposição em espanhol.
¡OJO! Agora que você chegou até aqui, tenho uma ótima notícia para lhe dar! Você não aprendeu apenas a conjugar o verbo “gustar”, essa construção se repete também nas seguintes formas verbais:
Vamos testar seus conhecimentos então?
A Marcos no ________ viajar en avión.
a. le gusta
b. os gusta
c. te gusta
A mí no _________ despertame temprano.
a. me gustan
b. mi gusta
c. me gusta
¿A ustedes __________ las películas de comedia o de ficción?
a. les gustan
b. les gusta
c. os gustan
A nosotros __________ jugar al fútbol en la arena de la playa.
nos gustan
nos gustas
nos gusta
¿A quién _________ las canciones infantiles?
a. os gustan
b. les gusta
c. le gustan
Respostas do exercício
a. le gusta c. me gusta a. les gustan c. nos gusta c. le gustan
E aí? Como se saiu na prática?
Este artigo foi escrito pela Profa. Bárbara Macedo, nossa professora de espanhol para o CACD.
Seguindo essas 5 dicas, sua escrita vai melhorar muito! O melhor de tudo é que elas funcionam tanto para o francês quanto para o inglês; é benefício em dobro.
1. Use a ordem direta
Le professeur a posé une question à l’élève. The teacher asked a question to the student.
2. Não abuse da voz passiva
Les devoirs ont été notés par le professeur. The papers were graded by the teacher.
Le professeur a noté les devoirs. The teacher graded the papers.
Le voleur a été arrêté par la police. The thief was arrested by the police.
3. Dê nome aos bois ou Seja menos vago
Quelques pays mènent des actions importantes pour le développement de la planète. Some countries are taking important actions for the development of the planet.
4. Crie estruturas paralelas
Il aime le vent et regarder des films. He loves the wind and watching movies.
5. Use determinantes diante de substantivos
Nous ne devons pas faire bruit. We should not make noise.
Nous ne devons pas faire de bruit. We should not make a noise.
Seja muito bem-vindo(a) ao estudo de idiomas! Eu sou Igor Barca, professor de francês e diretor da Escola Estude Idiomas. Aqui é uma escola virtual em que você pode aprender do conforto da sua casa o francês, o inglês, o espanhol e o alemão. Se você se interessa em estudar um desses idiomas, não deixe de conhecer o nosso site www.estudeidiomas.com.
Neste vídeo, vamos falar especificamente das quatro fases de estudo de francês para o concurso de diplomata. Então, se você se interessa por esse assunto, fique comigo até o final deste vídeo.
Fase 1: Primeiros Contatos com a Língua
A primeira fase é a dos primeiros contatos com a língua. É nessa fase que todos nós passamos, começando do zero. Você pode estar passando por essa fase agora, ainda não ter passado por ela ou já ter passado há algum tempo. Nessa fase, você começa a aprender a gramática básica, as primeiras palavras em francês e a ler textos simples. Também é possível escrever pequenos textos em francês. O objetivo dessa fase é construir uma base sólida para avançar nos estudos.
Fase 2: Reforço da Base
A segunda fase é o reforço da base. Nessa fase, você vai melhorar a sua gramática, expandir o seu vocabulário e começar a escrever pequenas redações. Aqui, você já vai aplicar o conhecimento adquirido na fase anterior. É importante continuar estudando gramática para evitar erros e dominar as concordâncias e ortografia básicas.
Fase 3: Simulados
A terceira fase é a dos simulados. Aqui, você vai continuar estudando gramática, mas o foco principal serão os simulados. Você vai praticar a versão e o resumo de textos, aumentando gradualmente o grau de dificuldade dos exercícios. O objetivo é evoluir no francês voltado para a prova do concurso.
Fase 4: Lapidação da Escrita
A quarta fase é a da lapidação da escrita. Nessa fase, você vai buscar melhorar o seu estilo de escrita, reduzindo o uso de palavras desnecessárias e utilizando estratégias para resumir e fazer versões de textos. O objetivo é aprimorar a sua escrita em língua francesa.
Fase 5: Prática Constante
Após passar pelas quatro fases, é importante manter a prática constante. A prática é fundamental para não esquecer o que foi aprendido. Recomenda-se resolver simulados regularmente, pelo menos uma vez por mês, para manter o conhecimento ativo.
Essas são as cinco fases do estudo de francês para o concurso de diplomata. Seguindo essa estratégia, você terá todas as ferramentas necessárias para dominar o idioma e obter uma excelente nota na prova.
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