Aujourd’hui, je vais partager avec vous mon parcours pour apprendre la langue française. C’est une aventure qui a débuté il y a quelques années, et qui continue à m’enrichir chaque jour. Apprendre une langue étrangère peut sembler intimidant au premier abord, mais avec un peu de persévérance et de détermination, on peut y arriver.
Le commencement
En 2007, j’ai décidé de me lancer dans l’apprentissage du français. Au début, cela n’a pas été facile car je ne parlais pas un mot de français. J’ai dû faire face à de nombreux défis, comme étudier des poèmes, lire des nouvelles dans des journaux et apprendre du vocabulaire au quotidien. C’était un travail de longue haleine, mais j’ai persévéré.
La pratique quotidienne
Pour réussir dans l’apprentissage d’une langue étrangère, il est essentiel de pratiquer quotidiennement. J’ai développé une routine où je lisais des poèmes, écoutais des chansons en français et faisais des exercices de vocabulaire. J’avais toujours sur moi un petit cahier où je notais de nouveaux mots et expressions.
La sélection de ressources
Pour progresser dans ma maîtrise du français, j’ai créé ma propre bibliothèque de ressources. J’avais des textes imprimés, des journaux, des livres de grammaire et des CD de chansons françaises. Cette sélection de ressources m’a permis de diversifier mes méthodes d’apprentissage et d’améliorer mes compétences linguistiques.
Le défi de l’expression orale
Malgré mes progrès dans la compréhension écrite du français, j’ai toujours eu du mal avec l’expression orale. C’est un défi que je continue à relever en pratiquant régulièrement ma prononciation et en participant à des conversations en français. Il est important de ne pas se décourager et de persévérer dans sa pratique.
Conclusion
Apprendre une langue étrangère peut être un voyage enrichissant et gratifiant. Il n’y a pas de raccourci pour maîtriser une langue, mais avec de la patience et de la détermination, on peut y arriver. Créer sa propre bibliothèque de ressources et pratiquer régulièrement sont des clés essentielles pour progresser dans l’apprentissage d’une langue. Alors, lancez-vous dans l’aventure et découvrez les merveilles de la langue française!
Tradução para o português
Hoje, vou compartilhar com vocês minha jornada para aprender a língua francesa. É uma aventura que começou há alguns anos e continua a enriquecer-me a cada dia. Aprender um idioma estrangeiro pode parecer intimidante no início, mas com um pouco de perseverança e determinação, é possível alcançar sucesso.
O Começo
Em 2007, decidi embarcar na jornada de aprender francês. No início, não foi fácil porque eu não falava uma palavra de francês. Enfrentei muitos desafios, como estudar poemas, ler notícias em jornais e aprender vocabulário diariamente. Foi um trabalho árduo, mas persisti.
A Prática Diária
Para ter sucesso na aprendizagem de um idioma estrangeiro, é essencial praticar diariamente. Desenvolvi uma rotina onde lia poemas, ouvia músicas em francês e fazia exercícios de vocabulário. Sempre carregava um caderninho onde anotava novas palavras e expressões.
A Seleção de Recursos
Para avançar na minha fluência em francês, criei minha própria biblioteca de recursos. Tinha textos impressos, jornais, livros de gramática e CDs de músicas francesas. Essa seleção de recursos me permitiu diversificar meus métodos de aprendizagem e melhorar minhas habilidades linguísticas.
O Desafio da Expressão Oral
Apesar do progresso na compreensão escrita do francês, sempre tive dificuldades com a expressão oral. É um desafio que continuo a enfrentar praticando regularmente minha pronúncia e participando de conversas em francês. É importante não se desencorajar e perseverar na prática.
Conclusão
Aprender um idioma estrangeiro pode ser uma jornada enriquecedora e gratificante. Não há atalhos para dominar um idioma, mas com paciência e determinação, é possível alcançar sucesso. Criar sua própria biblioteca de recursos e praticar regularmente são chaves essenciais para progredir na aprendizagem de um idioma. Portanto, embarque nessa aventura e descubra as maravilhas da língua francesa!
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Desde os primeiros anos da minha vida, a música sempre desempenhou um papel fundamental. Minha mãe, apaixonada por música, alimentava nossa casa com uma variedade de sons, colecionando fitas cassetes e CDs dos seus artistas favoritos. Enquanto isso, meu pai guardava com carinho uma pequena coleção de discos em um baú preto na sala, cada um contando sua própria história sonora.
Desde cedo, também desenvolvi um grande interesse por idiomas. Percebi que podia combinar essa paixão com a música, e foi assim que minha jornada se entrelaçou com o universo dos sons italianos. Minha mãe, sempre atenta aos meus interesses, começou a trazer para casa CDs de renomados músicos italianos, como Laura Pausini, Luciano Bruno e Lucio Dalla.
Ao ouvir algumas músicas desses cantores, ainda me emociono ao lembrar a minha trajetória de aprendizagem de idiomas. Nessas canções estão as primeiras palavras que aprendi de um idioma estrangeiro. Que tal ouvirmos uma agora para entrarmos no clima deste artigo?
CiaoLucio Dalla
C'è stato come un lampo lì proprio in mezzo al cielo
che era blu cobalto liscio, liscio senza un pelo
la città sotto era un presepio, le luci del tramonto
la scia di un aereo, facevano più bello il mondo
dello sforzo dei poeti, dei mezzi giornalisti
puttane e kosovari, poi altri tipi misti
contavano le stelle, le prime ad arrivare
poi la voce di una vecchia
che salutava tutti quanti dicendo ciao
CIAO
E' la colpa di non so di chi
CIAO
E' la colpa di non so di chi
CIAO
La spiaggia di Riccione, milioni di persone
le pance sotto il sole, il gelato e l'ombrellone
abbronzati un coglione, non l'hai capito ancora
che siamo stati sempre in guerra
anche il 15 a Viserba
in guerra con noi stessi, tra video e giornali
e noi sempre più lessi a farci abbindolare
con la nostra indifferenza, la passione per le cose
che non possiamo stare senza
anche le pericolose
come ad esempio una canzone
mentre la stai cantando
di là qualcuno muore
qualcun altro sta nascendo
è il gioco della vita
la dobbiamo preparare
che non ci sfugga dalle dita
come la sabbia in riva al mare
CIAO
E' la colpa di non so di chi
CIAO
E' la colpa di non so di chi
CIAO
Grandes nomes da música brasileira também me acompanhavam: Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Jobim, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Tim Maia, Toquinho… Todos eles ocupavam seus lugares nas prateleiras e em meus ouvidos. As letras de Chico, a música de Tom e a voz de Milton Nascimento me encantavam. Tinha me apaixonado por nossa música e não tinha mais volta.
Um dia, descubro um CD de Toquinho em italiano! Nem acreditei… Eu poderia ter o melhor dos dois mundos: a música brasileira e a língua italiana. Achei aquilo incrível e aproveitei para ouvir o CD diversas vezes, sempre comparando as versões italianas com as originais em português.
Alguns anos mais tarde, quando comecei a acessar a Internet, descobriria que aquilo que ouvi na infância era mais comum que eu imaginava, que diversos artistas brasileiros tinham versões de músicas em idiomas estrangeiros. Desde então, só consigo ouvir música em outro idioma se for música brasileira.
Gostaria de deixar aqui uma sugestão de exercício que, para mim, é extremamente prazeroso. Espero que também o seja para você! Vou disponibilizar versões de músicas brasileiras em outros idiomas e a letra original. O objetivo é comparar as duas, encontrando semelhanças e diferenças.
Em italiano
La Rita Sergio Bardotti
La Rita è scappata di casa Ha portato via il mio mondo Ha portato con sé ciò che è mio di diritto E che avevo nel cuore per lei Si è presa i vestiti Il servizio di piatti
Ma che abuso Il quadretto di San Francesco E un bel disco di Caruso
La Rita voleva finirla Voleva vendicarsi di me Non ha preso una lira perché non ce l’ho Ma ha procurato dei danni
Ha preso i miei piani I miei poveri inganni E coi miei venti anni L’amore che fu E mi ha lasciato Una chitarra che non canta più’
A Rita Chico Buarque
A Rita levou meu sorriso No sorriso dela Meu assunto Levou junto com ela O que me é de direito E arrancou-me do peito E tem mais Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel! Uma imagem de São Francisco E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor de vingança Nem herança deixou Não levou um tostão Porque não tinha não Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos Meus pobres enganos Os meus vinte anos O meu coração E além de tudo Me deixou mudo Um violão
Em inglês
Dindi Sarah Vaughan
Sky, so vast is the sky, with far away clouds just wandering by Where do they go? Oh, I don’t know, don’t know Wind that speaks to the leaves, telling stories that no one believes Stories of love belong to you and to me
Oh, Dindi, if I only had words I would say all the beautiful Things that I see when you’re with me, oh, my Dindi Oh, Dindi, like the song of the wind in the trees, that’s how my heart is Singing Dindi, happy Dindi, when you’re with me
I love you more each day; yes, I do; yes, I do I’d let you go away if you take me with you
Don’t you know, Dindi, I’d be running and searching for you Like a river that can’t find the sea That would be me without you, my Dindi Can’t find the sea That would be me without you, Dindi
Like a river that can’t find the sea That would be me without you, my Dindi
Dindi Tom Jobim
Céu, tão grande é o céu E bandos de nuvens que seguem ligeiras Pra onde elas vão? Ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas Contando as histórias que são de ninguém Mas que são minhas E de você também
Ah, Dindi Se soubesses o bem que eu te quero O mundo seria Dindi Tudo Dindi Lindo Dindi
Ah, Dindi Se um dia você for embora Me leva contigo, Dindi Fica, Dindi Escuta, Dindi
E as águas deste rio Aonde vão? Eu não sei A minha vida inteira esperei Esperei por você, Dindi Que é a coisa mais linda que existe Você não existe, Dindi
Mon cœur a tant d’espérance Mon cœur en enfance Désire et attend l’inconnu
Mon cœur en adolescence N’est pas que l’absence D’une ombre incertaine entrevue
Qui traversant mes rêves Sans un mot d’adieu A laissé dans mes yeux L’interminable pluie
Mon cœur est un vagabond Il veut garder le monde En lui
Mon cœur est un vagabond Il garderait le monde En lui
Coração vagabundo Caetano Veloso
Meu coração não se cansa De ter esperança De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança Não é só a lembrança De um vulto feliz de mulher Que passou por meu sonho sem dizer adeus E fez dos olhos meus um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo Quer guardar o mundo em mim
Meu coração vagabundo Quer guardar o mundo em mim
Em espanhol
Te Amo Chico Buarque
Ah, si ya perdimos noción de la hora Si juntos el futuro se demora Cuéntame ahora cómo he de partir
Ah, si cuando te ví, me eché a soñar, fue casi desvarío Romp con todo, quemé mis navíos Cuéntame ahora adónde puedo ir
Tú y yo, si en travesuras de noches eternas Ya confundimos tanto nuestras piernas Dime con qué piernas debo seguir
Si dejaste derramar nuestra canción Si en las arenas de tu corazón Mi sangre erró de vena y se perdió
Cómo, si en el desorden del mueble extendido Mi pantalón enlaza tu vestido Y mi zapato al tuyo pisa aún
Cómo, si nos amamos, hechos dos paganos Tus pechos aún están en mis manos Dime con qué cara voy a salir
No, pienso que hacer la tonta tú aparentas Te dí mis ojos a tener en cuenta Cuéntame ahora como he de partir
Eu Te Amo Chico Buarque
Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir
Se ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi com o mundo, queimei meus navios Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas Já confundimos tanto as nossas pernas Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão Se na bagunça do teu coração Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido Meu paletó enlaça o teu vestido E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos Teus seios inda estão nas minhas mãos Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta Te dei meus olhos pra tomares conta Agora conta como hei de partir
Em alemão
Ein Hund, eine Katze une eine Maus Mary Roos
Ein Hund, eine Katze und eine Maus Bewohnten zu dritt ein uraltes Haus Die Katze war Köchin, die Maus kaufte ein Der Hund, der hielt Wache und ließ keinen herein
Ja, es ging ihnen gut und es wär so geblieben Doch wenn’s einem zu gut geht, ist man selten zufrieden Es dachte der Hund, warum soll ich hier wachen I Ch kann mit meiner Zeit etwas besseres machen
Und er ging zu den andern und sagte zu ihnen Ich will euch nicht länger als Wachhund mehr dienen D’rauf sagte die Katze, dann koch ich nicht mehr Und die Maus sprach, ich richte das Haus nicht mehr her
Ein Hund, eine Katze und eine Maus Gerieten in Streit, es bebte das Haus Die Katze, die jagte der Maus hinterher Der Hund aber hetzte die Katze noch mehr
Und es fiel alles um, es ging alles in Scherben Und allmählich begannen sie hungrig zu werden Durch die Tür zog der Wind, durch das Dach fiel der Regen Doch sie waren zu stolz um Frieden zu geben
Sie fauchten sich an und jagten sich weiter Den Lärm hörte bald schon ein Straßenarbeiter Ja, und mit einem Stock kam er dann in das Haus Und dann trieb er die drei auf die Strasse heraus
Ein Hund, eine Katze und eine Maus Die nahmen sich vor, wir lernen daraus Die Maus geht zum Krämer, die Katze backt Brot Der Hund, der hält Wache, vorbei ist die Not
Lalalalala…
Ein Hund, eine Katze und eine Maus… Aus!
Águas de março Tom Jobim
É o pau, é a pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba no campo, é o nó da madeira Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento vetando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manha, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terça São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
E então? O que achou das músicas? Conseguiu comparar as duas versões? Deixe o seu comentário!
Escrever em francês pode ser um desafio, especialmente quando se trata de determinar o gênero das palavras. Muitas vezes, nos deparamos com situações em que pensamos que uma palavra é masculina, mas na verdade é feminina. Neste artigo, vamos explorar os padrões de gênero das palavras em francês e como podemos identificá-los corretamente.
Gêneros em Francês
Assim como em português, o francês possui apenas dois gêneros: masculino e feminino. No entanto, os gêneros em francês nem sempre são iguais aos gêneros em português, o que pode gerar confusão. É importante compreender os padrões de terminação das palavras em francês, pois eles podem nos ajudar a determinar corretamente o gênero.
Padrões de Gênero
Vamos começar examinando os padrões de gênero para palavras masculinas em francês. Um padrão importante é que a maioria das palavras terminadas em “age” são masculinas, como “voyage” (viagem) e “pourcentage” (porcentagem). No entanto, é importante ressaltar que esses padrões não são regras absolutas, mas sim guias que podem nos ajudar na maioria dos casos.
Por outro lado, existem padrões para determinar palavras femininas em francês. Por exemplo, palavras terminadas em “tion”, como “combinaison” (combinação) e “éducation” (educação), são femininas. Além disso, palavras terminadas em “ance” ou “ence”, como “apparence” (aparência) e “conscience” (consciência), também são geralmente femininas.
Exceções
Apesar dos padrões, existem palavras em francês que fogem dessas regras. Muitas vezes, isso ocorre devido à etimologia da palavra ou às escolhas feitas pelos falantes nativos da língua. É interessante observar que algumas palavras têm a mesma origem, mas diferentes gêneros em línguas românicas, como francês, italiano, português e espanhol.
Aqui estão algumas palavras que possuem gêneros diferentes em francês e português:
Palavras masculinas em francês e femininas em português:
le stylo (a caneta)
le doute (a dúvida)
le ballon (a bola)
Palavras femininas em francês e masculinas em português:
la mer (o mar)
la banque (o banco)
la planète (o planeta)
Memorização e Prática
Memorizar os gêneros das palavras em francês pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar. Você pode criar flashcards com palavras masculinas e femininas e praticar repetidamente. Também é útil ler bastante em francês e observar o gênero das palavras. Escrever textos e pedir para que um professor os corrija também é uma ótima forma de aprender.
Lembre-se de prestar atenção nas palavras enquanto lê e tente lembrar dos padrões que mencionamos ao escrever. A prática constante e a repetição vão fazer com que você acerte cada vez mais o gênero das palavras em francês. Estude, repita e esteja atento a essas palavras em suas leituras.
Conclusão
Determinar o gênero das palavras em francês pode ser desafiador, mas com conhecimento dos padrões de terminação e prática, você pode se tornar mais confiante nessa habilidade. Lembre-se de que os padrões não são regras absolutas, mas podem ser úteis na maioria dos casos. A repetição e o estudo constante são fundamentais para memorizar corretamente o gênero das palavras em francês.
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Recentemente, nos deparamos com uma situação que há muitos anos não acontecia aqui no Estude Idiomas: alunos pedindo para que atribuíssemos notas em seus simulados de idiomas.
Trabalho com a preparação para o CACD há mais de 10 anos e, no início da minha trajetória, eu caí nessa armadilha. Após algumas péssimas experiências, acabei desistindo de atribuir notas. Esse fato consta, inclusive, em nossos termos de uso dos simulados:
5. A correção não é exatamente como a da banca: não é atribuída pontuação, apenas corrigimos os seus erros e comentamos o que pode ser feito para você melhorar, indicando sugestões e links — de diversos sites — para que você possa reforçar os pontos deficitários.
Mas o que aconteceu? Vou explicar como funciona a atribuição de notas pela banca do concurso, relatar um pouco da minha experiência com o tópico e, ao final, contar o que me fez desistir de uma vez por todas de atribuir pontuação aos simulados.
Como funciona a atribuição de notas nas provas de idiomas
Com certeza você já conhece bem o edital, então, vou resumir como as notas são distribuídas, para não tomar o seu tempo.
As provas de francês e espanhol seguem juntas, cada uma composta por uma questão de versão e outra de resumo. No total, são quatro questões, cada uma valendo 25 pontos, totalizando 100 pontos disponíveis, com 50 pontos atribuídos a cada idioma.
As respostas são avaliadas com base em dois critérios distintos. Para o resumo, são considerados a “capacidade de síntese e concisão” (CSC), com pontuação máxima de 10 pontos, e a “correção gramatical e propriedade de linguagem” (CGPL), com máximo de 15 pontos. Para a versão, o primeiro critério é a “fidelidade” (FID), seguido pelo CGPL, mantendo a distribuição de pontuação semelhante.
O segundo critério é bem objetivo: a cada erro cometido, o candidato tem 0,5 ponto descontado em seu resumo e 0,35 ponto na versão. O grande problema é o primeiro critério: o que seria um texto ao qual se pode atribuir 9 pontos e outro ao qual se atribuiria apenas 7? Não há nada que esclareça essa atribuição no edital.
Nos últimos anos, venho tentado descobrir, analisando os diversos espelhos de prova que recebo de alunos e candidatos que buscam possibilidades de recursos. Textos com uma extensão semelhante, com informações bem parecidas, recebem notas diferentes. Por quê? Simplesmente, é impossível saber.
Em 2023, ano em que tivemos duas correções por falha do próprio IADES, esse componente subjetivo da correção ficou ainda mais claro: o mesmo resumo de um candidato alcançou 8,5 pontos de CSC na primeira correção e, na segunda, 6,5. O que levou a essa disparidade na pontuação? Não sabemos.
Um pouco da minha experiência
Quando corrigia as atividades dos alunos, atribuindo notas, eu passava por essa mesma situação. Não sabia quanto atribuir, porque não havia (e ainda não há) um critério objetivo que eu pudesse seguir. Quando recebia textos diferentes de um mesmo exercício (por exemplo, 4 resumos do Simulado 23), eu fazia comparações entre os exercícios dos alunos e utilizava o que eu considerava o melhor e o pior textos como parâmetros. E quando recebia um único simulado (por exemplo, apenas um resumo do Simulado 27)? Que parâmetro deveria utilizar para efetuar a correção?
Isso gerava muitos questionamentos por parte dos alunos. Eles se sentiam incomodados por terem alcançado 6 pontos no simulado 30, e 8 pontos no Simulado 29. O questionamento, extremamente válido, era o seguinte: por que o aluno tinha perdido 2 pontos de um simulado para o outro? Eu não sabia explicar. E isso começou a me incomodar também, porque percebi que era uma nota subjetiva, que dependia de fatores externos e não da própria produção do aluno.
Na obra Rápido e devagar, do Nobel Daniel Kahneman, há um estudo que analisa as decisões de diversos juízes. Esse estudo apontou que as decisões tomadas antes do horário do almoço eram muito mais rígidas que as decisões tomadas após a pausa para a refeição.
“Os participantes inadvertidos do estudo eram oito juízes de condicional em Israel. Eles passam dias inteiros revisando pedidos de condicional. Os casos são apresentados em ordem aleatória, e os juízes dedicam pouco tempo a cada um, numa média de seis minutos […]. (O tempo exato de cada decisão é registrado, e os períodos dos três intervalos para refeição dos juízes – a pausa da manhã, o almoço e o lanche da tarde – durante o dia também são registrados). Os autores do estudo fizeram um gráfico da proporção de pedidos aprovados em relação ao tempo desde a última pausa para refeição […]. Durante as duas horas, mais ou menos, até a refeição seguinte dos juízes, a taxa de aprovação cai regularmente, até chegar perto de zero pouco antes da refeição […]. A melhor explicação possível dos dados é uma má notícia: juízes cansados e com fome tendem a incorrer na mais fácil posição […] de negar os pedidos de condicional. Tanto o cansaço como a fome provavelmente desempenham um papel.”
Após a leitura do livro, que recomendo muito, por sinal, percebi que isso pode funcionar também para as notas do concurso. Um avaliador de mau-humor ou com fome, pode atribuir notas baixas. Em outra situação, com os ânimos apaziguados, esse mesmo avaliador pode distribuir notas mais altas, já que o critério é subjetivo.
O mesmo acontece com o critério FID, a fidelidade da versão. Como dizer que uma versão é mais fiel que a outra, se não há um critério definido? Eu tenho certeza que, se fizéssemos um experimento, teríamos notas diferentes para um mesmo texto em momentos diferentes. Acredito que até mesmo a letra do candidato possa influenciar o resultado.
A gota d’água
Há alguns anos, aconteceu um fato que podemos caracterizar de modo eufêmico como “muito chato”. Foi isso que me fez desistir de uma vez por todas de atribuir notas aos simulados.
O crescente incômodo que eu sentia em atribuir notas subjetivas aos alunos, sem conseguir explicar ao certo o motivo, só aumentou quando um aluno, que tinha feito a terceira fase do concurso, me acusou de tê-lo enganado. Como ele poderia ter tirado uma nota tão baixa na prova se nos simulados ele alcançava uma boa pontuação?
Eu não sabia, mas ele esperava que os simulados fossem uma reprodução quase exata da prova, incluindo a nota. É preciso levar em conta o nosso próprio cansaço após uma maratona de provas. A de francês é, literalmente, a última prova do concurso. Como ele nutria a expectativa de ter, durante o exame, o mesmo desempenho dos simulados, momento em que ele estava mais descansado e menos ansioso?
Além disso, não é possível prever o nível de dificuldade da prova. Desde 2017, a prova se apresenta de diferentes formas, com textos fáceis, difíceis, mais curtos e mais longos. Enfim… há tantos outros pontos para se analisar… O fato é que não se pode esperar ter o mesmo resultado em dois momentos tão distintos.
Por esse motivo, para que os alunos não passem mais por isso, resolvi focar no que considero mais importante: a diminuição do número de erros dos simulados. Com essa nova estratégia, obtive excelentes resultados e nenhum aluno aprovado exigiu a atribuição da nota.
A (des)importância da nota e no que devemos focar instead
As notas dos simulados, segundo minha experiência, dificilmente conseguem mostrar a evolução do aluno. Um simulado com nota 32 e um simulado com nota 27 podem conter os mesmos erros. A diferença pode estar apenas na atribuição das notas subjetivas (CSC e FID). Como já vimos, esses critérios são pouco confiáveis.
Mas, se as notas não são importantes, no que deveríamos focar? Em diminuir o número de erros! Devemos observar quais são os nossos vícios de escrita, as nossas principais dificuldades e os nossos deslizes mais frequentes. Dessa forma, evoluiremos muito mais rapidamente.
Os três principais erros dos candidatos, por mais incrível que pareça, são os erros básicos. São eles que roubam a nossa pontuação, o que chamo de tríade dos erros: ortografia, acentuação e concordância. Com esse novo foco, podemos esquecer da nota e desenvolver estratégias que aumentem a nossa pontuação no critério que podemos controlar, a correção gramatical.
Uma das estratégias utilizadas pelos meus alunos, relatadas, inclusive, nos mais recentes depoimentos das aprovadas, foi o de criar um caderno de erros e revisar os simulados anteriores antes de entregar um novo. Assim, era possível observar os deslizes que ainda aconteciam e o que era necessário aprender para melhorar a escrita.
Para o exercício de versão, ler textos em francês (literários e jornalísticos), visando aumentar o vocabulário, é o principal recurso utilizado pelos meus alunos para aumentar o desempenho nessa atividade. Esse contato constante com o idioma, para além dos simulados e do curso, é fundamental.
Então, caso você deseje, de fato, evoluir em sua escrita em francês, espanhol ou até mesmo inglês, minha sugestão é desapegar-se das notas e focar nos erros cometidos, em compreender as ações que precisam ser executadas para escrever melhor.
Entendo que este seja um movimento muito difícil, pois fomos acostumados, por anos a fio, a sermos avaliados quantitativamente (geralmente com um número enganoso) e não qualitativamente, entendendo em que pontos precisamos melhorar e o que devemos estudar para evoluir.
Se você deseja experimentar uma nova abordagem na correção de simulados, aproveite para se inscrever em nossos simulados.